Tem gente que não acredita nela. Mas sua importância para o futebol é das maiores. Principalmente para jogadores que passam de times intermediários para grandes clubes. Dagoberto, no atual futebol brasileiro, é o exemplo mais vivo de que confiança faz parte do pacote para se tornar um grande jogador e vencer na carreira.
Após anos brilhantes no Atlético-PR, Dagoberto se machucou em 2004 e perdeu toda a confiança de jogar na Arena da Baixada. Três anos depois, fez bico e conseguiu uma transferência milionária para o São Paulo. No Morumbi, encontrou Muricy Ramalho e um time aparentemente montado, além da expectativa - exagerada - de ser o craque do time.
Passou 2007. Passou 2008. E o início de 2009. E parecia que Dagoberto ainda não havia estreado pelo Tricolor. Brilharecos seguidos de partidas bastante ruins. O banco de reservas virou comum. Qual seria a explicação? Mas as coisas, como dito há posts atrás, mudam.
Muricy saiu e veio Ricardo Gomes, treinador que conhecia Dagoberto desde a Seleção sub-23, em 2004. E, sabendo da qualidade do comandado, o colocou para jogar. Como titular absoluto. Não perderia espaço e teria a sonhada seqüência de jogos. Foi o começo da explosão.
Dagoberto virou um outro jogador desde o dia 22 de junho, quando Ricardo Gomes apareceu pela primeira vez no Centro de Treinamento do São Paulo. Virou goleador. Assistente. O craque que o time precisava, ainda mais na ausência de Rogério Ceni. O atacante ganhou a confiança necessária que faltava para explodir de vez no Morumbi.
Coisa que, nos tempos de Muricy Ramalho, nunca teve. A confiança.
Ah, como faz a diferença no futebol...
FOTO: VIPCOMM
sábado, 12 de setembro de 2009
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