
Flamengo, Fluminense, Palmeiras, Santos e São Paulo desistiram do planejamento estabelecidos pelas antigas comissões técnicas e apostaram em novos comandos para reverter a situação dentro e fora de campo. Destes todos, apenas o Rubro-Negro carioca ainda não definiu seu novo treinador.
Mas qual destes se deu melhor na troca de treinador. Quem deve engrenar? Quem deve, ao contrário, derrapar? Quem continuará na mesma? Lógico que é cedo para afirmar, porque todos os trabalhos estão em seu início, mas já é possível prever quais farão sucesso e quais serão agregados à lista de fracassos.
São Paulo
O primeiro a trocar de treinador foi o São Paulo, que demitiu Muricy Ramalho no dia 18 de julho, após a eliminação na Libertadores. Para o seu lugar, trouxe Ricardo Gomes. Em seis jogos pelo Campeonato Brasileiro, o novo treinador ostenta 44,4% de aproveitamento, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas.
A troca são-paulina, acredito, foi mais pela postura de Ricardo Gomes (educado, bilíngue, culto...) do que pelo passado. Em seu último clube, Gomes foi 11º colocado no Campeonato Francês pelo Monaco. Seus únicos bons trabalhos foram pelo Juventude (7º colocado no Brasileiro de 2002) e pelo Bordeuax (campeão francês). E só. A troca foi necessária. A escolha foi ruim.
Palmeiras
Foi certamente o que se deu melhor. Deixou de lado as eternas crises e o salário alto de Vanderlei Luxemburgo para apostar no trabalho de Muricy Ramalho, que chega mordido graças à demissão do São Paulo. O Verdão, que já tinha um time para brigar pelo título brasileiro, deve ficar ainda mais forte.
Chama a atenção, também a parceria entre Muricy e o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. Após longa negociações, os dois chegaram a um acordo e assinaram contrato até dezembro de 2010. A parceria pode render lucros no futuro do clube. Troca bem feita.
Santos
Se a goleada para o Vitória por 6 x 2 demitiu Vágner Mancini, a falta de opções fez com que o Santos acertasse o retorno com Vanderlei Luxemburgo. O presidente Marcelo Teixeira sondou Muricy, mas recebeu um não como resposta. Decidiu, então, reviver um passado com o treinador, campeão brasileiro em 2004 e bicampeão paulista entre 2006 e 2007 pelo clube.
Os tempos, porém, são outros. Robinho, Deivid, Ricardinho e Elano não estão mais na Vila Belmiro. Zé Roberto também não. O time está desunido e coleciona problemas para serem resolvidos. Luxemburgo terá trabalho, mas principalmente terá de mostrar que pode voltar a ser o melhor técnico do Brasil, o que já não é há quatro anos. Troca ruim.
Fluminense
Mais uma aposta com base no passado. Carlos Alberto Parreira não deu certo no clube e deu lugar a Renato Gaúcho, que incrivelmente só trabalha no Rio de Janeiro. Assim como Luxemburgo no Santos, o treinador precisará entender que o momento é outro. Vice-campeão da Libertadores no ano passado, Renato pega um time desunido e em crise e não deve fazer um trabalho conciso.
Mais: o jornalista Paulo Vinícius Coelho levantou os dados sobre as quatro passagens de Renatop Gaúcho pelo Fluminense. Em todas, o aproveitamento não ultrapassou os 55% dos pontos disputados. Ao contrário. Na maioria das vezes, o time ganhou entre 30% e 40% dos pontos. Aproveitamento pífio para um dos grandes do Brasil. Troca ruim.
FOTO: ASSESSORIA DO PALMEIRAS
Mas qual destes se deu melhor na troca de treinador. Quem deve engrenar? Quem deve, ao contrário, derrapar? Quem continuará na mesma? Lógico que é cedo para afirmar, porque todos os trabalhos estão em seu início, mas já é possível prever quais farão sucesso e quais serão agregados à lista de fracassos.
São Paulo
O primeiro a trocar de treinador foi o São Paulo, que demitiu Muricy Ramalho no dia 18 de julho, após a eliminação na Libertadores. Para o seu lugar, trouxe Ricardo Gomes. Em seis jogos pelo Campeonato Brasileiro, o novo treinador ostenta 44,4% de aproveitamento, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas.
A troca são-paulina, acredito, foi mais pela postura de Ricardo Gomes (educado, bilíngue, culto...) do que pelo passado. Em seu último clube, Gomes foi 11º colocado no Campeonato Francês pelo Monaco. Seus únicos bons trabalhos foram pelo Juventude (7º colocado no Brasileiro de 2002) e pelo Bordeuax (campeão francês). E só. A troca foi necessária. A escolha foi ruim.
Palmeiras
Foi certamente o que se deu melhor. Deixou de lado as eternas crises e o salário alto de Vanderlei Luxemburgo para apostar no trabalho de Muricy Ramalho, que chega mordido graças à demissão do São Paulo. O Verdão, que já tinha um time para brigar pelo título brasileiro, deve ficar ainda mais forte.
Chama a atenção, também a parceria entre Muricy e o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. Após longa negociações, os dois chegaram a um acordo e assinaram contrato até dezembro de 2010. A parceria pode render lucros no futuro do clube. Troca bem feita.
Santos
Se a goleada para o Vitória por 6 x 2 demitiu Vágner Mancini, a falta de opções fez com que o Santos acertasse o retorno com Vanderlei Luxemburgo. O presidente Marcelo Teixeira sondou Muricy, mas recebeu um não como resposta. Decidiu, então, reviver um passado com o treinador, campeão brasileiro em 2004 e bicampeão paulista entre 2006 e 2007 pelo clube.
Os tempos, porém, são outros. Robinho, Deivid, Ricardinho e Elano não estão mais na Vila Belmiro. Zé Roberto também não. O time está desunido e coleciona problemas para serem resolvidos. Luxemburgo terá trabalho, mas principalmente terá de mostrar que pode voltar a ser o melhor técnico do Brasil, o que já não é há quatro anos. Troca ruim.
Fluminense
Mais uma aposta com base no passado. Carlos Alberto Parreira não deu certo no clube e deu lugar a Renato Gaúcho, que incrivelmente só trabalha no Rio de Janeiro. Assim como Luxemburgo no Santos, o treinador precisará entender que o momento é outro. Vice-campeão da Libertadores no ano passado, Renato pega um time desunido e em crise e não deve fazer um trabalho conciso.
Mais: o jornalista Paulo Vinícius Coelho levantou os dados sobre as quatro passagens de Renatop Gaúcho pelo Fluminense. Em todas, o aproveitamento não ultrapassou os 55% dos pontos disputados. Ao contrário. Na maioria das vezes, o time ganhou entre 30% e 40% dos pontos. Aproveitamento pífio para um dos grandes do Brasil. Troca ruim.
FOTO: ASSESSORIA DO PALMEIRAS
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